Consumismo

Inerente ao Capitalismo

Os valores humanos estão em constante mudança, baseando-se nas desobertas e inovaçÕes que, uma hora ou outra, atingem nosso cotidiano. Umas com menos intensidade, como a criação de novos produtos eletrônicos, e outros mais fortes, chegando a abalar a economia mundial. Um forte exempli disso foi a Revolução Industrial, um marco histórico do capitalismo.

Inovando os métodos de produção, este histórico acontecimento agregou valores que vão além de seu custo monetário, dando maior poder aos que possuem os mais caros produtos. Sob este cenário nasce o consumismo.

O consumismo, diferente do consumo, consiste no fato de querer e/ou possuir produtos supérfluos que não são necessários e, muitas vezes, ocorre de maneira inconsciente, escravizando assim a vítima dessa epidemia contemporânea.

Incentivada pelos modernos meios de comunicação, esse sintoma do capitalismo passa de um mero efeito colateral do avanço do conhecimento humano para um avançado grau de uma assustadora e perigosa doença contagiosa.

Essa doença tem como característica principal o fato de cegar, quase sempre permanentemente, as pessoas diante dos primeiros e mais afetuosos valores humanos, transformando o trabalho, que anteriormente era a única maneira de se obter o necessário, no principal caminho para se obter uma falsa realização pessoal, idéia comprovada através do elevado índice de suicídio entre pessoas que se encontram na classe alta da sociedade.

Com esse fator, tornam-se foco principal os objetos e produtos ao invés de quem os usa, sintoma muitas vezes ignorado, que dá a luz a uma série de problemas atuais como a fome, a pobreza, a discriminação, o preconceito e a violência urbana generalizada. Todos estes causados, nao somente, mas também pela sede das pessoas de possuir algo que seu poder aquisitivo lhes proíbe, e traz, também, a concentração de maior riqueza nas mãos de poucos, enquanto a maioria perece cega e frustrada por sonhos não consolidados.

escrito por S

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