segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Minhas Pessoas

Sonhei com minhas pessoas essa noite.
Minhas pessoas sorriram para mim quando abri os olhos dos sonhos. (Existem os olhos de sonhar e o os olhos de viver, certo?)
Elas sorriram com os lábios e com as mãos que me abraçaram, uma a uma de maneira especial, todas juntas de forma inesquecível.
Eu sorri de volta, com o coração. Senti-me acomodada mas ao mesmo tempo, meu batimento acelerou. Engraçado!
E lindo. Lindo saber que minhas pessoas estavam ali novamente. Elas sempre estavam.
Era a percepção mais plena de que cada segundo é particularmente único, porque a cada vez que esse episódio acontecia, eu, lisonejada, me surpreendia como se fosse a primeira vez. E a cada dia esperava ansiosamente para que ele viesse a se repetir. Engraçado outra vez: eu já esperava, mas sempre era pega de surpresa!
Aiai... como amo as minhas pessoas!
Minhas pessoas, apesar de nem sempre me deixarem cuidar delas, o fazem para comigo. Tantas vezes não sei o quanto isso pode lhes custar... mas sou sempre grata, indubitavelmente.
Cativantes são pequenos gestos que a mim oferecem. Palavras, minutos, sorrisos e presentes tornam-se tesouros mais valiosos que qualquer baú cheio de ouro no fundo do mar. Cartas e fotografias eternizam esse encanto formidavelmente.
Minhas pessoas me escutam e me leem minunciosamente, esmiuçando cada detalhe, cada suspiro, cada reação. Gosto de fazer isso com elas também. Atenção é alimento indispensável.
Elas em mim depositam confiança e eu mais ainda o faço. Não temo que vejam minhas lágrimas e procuro enxugar as suas.
Também são aquelas pessoas que me dão motivos pra rir risadas de verdade, trazendo descontração quando crises de estresse, cansaço ou nervosismo são iminentes.
São aquelas que lutam ao meu lado, que dividem comigo seus escudos e atacam por mim com suas espadas. São pessoas que dividem meus fardos comigo, me estendem a mão para que me levante quando caio ou para me puxar de volta quando estou sem os pés no chão.
Não nego que às vezes sofro por causa delas, a sua ausência (em diversos sentidos) me fere, assim como pequenos atos que aos seus olhos não têm significado algum, mas que para mim são como facadas... Mas estranho seria se isso não acontecesse.. e até, de certa forma, isso me proporciona crescimento, e à amizade, fortalecimento.
Minhas pessoas sabem como eu sou, reconhecem minha tristeza, sabem como me consolar. Elas também sabem quando estou feliz, sabem quando brinco, sabem brincar, sabem do que gosto... sabem me deixar feliz de verdade!
Entre todas essas coisas, no entanto, o que mais quero que saibam é que as amo imensamente! Não espero que compreendam o quanto, sendo que nem eu mesma o sei, mas que conheçam essa verdade e que lhes seja possível senti-la!
Eu, de todo o meu coração, anseio vê-las felizes e procuro agir de modo que isso se concretize. Tento de todas as formas possíveis demonstrar o quanto me importo com elas, falando explicitamente ou deixando nas entrelinhas das minhas ações.
Desejo que saibam da minha disposição para ajudá-las e da minha inexplicável gratidão a elas e, acima de tudo, Àquele que me concedeu a honra de encontrá-las, conhecê-las e amá-las.
Quero que se lembrem eternamente, mesmo que o tempo nos distancie, mesmo que as circunstâncias não nos favoreçam, que sua marca é inapagável, tamanha a sua profundidade.
Elas me cativaram e me cativam; me encantam, me fazem brilhar os olhos...
...As minhas pessoas...!