sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Pff... xP

Outra vez estou viciada ( no bom sentido da palavra) ( existe bom sentido pra "viciada"?) em uma música. Mas isso eu sei que é uma coisa legal. Ainda mais quando se trata de uma música com sentido, que serve como forma de expressão.. e não uma melodia feita de qualquer jeito pra combinar com uma onomatopéia sem sentido que todo mundo acaba achando o máximo e inventando uma dancinha que por sua vez se torna conhecida por todo o país e vira sucesso em todas as baladas e festinhas nojentas às quais confiro um certo ... desprezo, pra ser educada... xP
Eu me assusto cada vez mais com a velocidade com a qual essa coisa que os brasileiros chamam de "cultura" se prolifera. Até as pessoas mais ignorantes, que não possuem o menor grau de informação ou integração social ( sim, até essa pessoa com roupas esfarrapadas de cara suja e olhar vazio que voce está imaginando ) conhecem essas músicas podres que escrevem por aí. Letras fúteis, vulgares e rechadas com palavrões e mensagens ridículas caracterizam o que ouvimos quando ligamos o rádio, na maioria das vezes.
Como as pessoas se contentam com banalidade, né?
Pelamor...


L

Um comentário:

Roberta disse...

Ahaaaaaaa! Me convidaram a ler, então agora vou comentar!
Adorei esse texto, Laurinha 9não pq estou com a mania de te chamar de Laurinha...).
Como amo música com todas as minhas forças, adorei ler um comentário tão certeiro sobre o assunto!!
Não se irrite com o créu nosso de cada dia! ou melhor, se irrite, mas não se abale... Eu já tenho fama de (muito) mau-humorada por isso, não crie vc tb uma!! ;-)
agora, como quem não quer nada, vou deixar a letra da música que mais gosto na atualidade (sim, tirando os antigos e indiscutíveis):

O novo já nasce velho
(O Rappa)
"Enquanto a voz amena
Fala de equilíbrio
Um rosto é só um rosto
E que está falando
Parece uma questão divina

E a tv tira a atenção
Na hora do culto hardcore
Pois a miséria é um insulto
Motiva a fé do mundo

E o defunto não deve enjeitar a cova
Humilde, desumano
Não vou duvidar do passado
Como se já não existissem velas para acender
Mas que diferença faz
Se nossas mães não choram mais

E de meu pai não vejo sorriso
Se o velhos não podem
Criar suas rugas
O novo já nasce velho"

beijoooo, querida!
Rô.