Lê aí...

ok, vamos combinar que as postagens por aqui não são tããããão frequentes assim... né?
mas isso é só porque os donos do blog têm uma vida muito atribulada, cheia de tarefas e trabalhos e inúmeros e impiedosos prazos a serem cumpridos. Tudo pra antes da meia noite e meia. :'(
o que é realmente um fator que dificulta grandemente a nossa escreveção no blog.
Mas por favor, queridos leitores. Controlem-se. Vocês não precisam entrar em greve, fazer passeatas, manifestações e rebeliões por aí só porque nós paramos de escrever como fizeram recentemente. Nós sabemos que a partir do momento em que alguém lê as postagens desse blog, a pessoa se torna dependente dele, e precisa de mais postagens pra sobreviver... é como uma droga, nós sabemos. Por isso, pedimos sinceras desculpas por tamanho descompromisso para com nossos fiéis leitores, mas pedimos a também a colaboração de vocês. Mantenham a calma, não causem tumultos nem guerras civis mais nenhuma vez. E podem esquecer essa idéia de suicídio coletivo se jogando no rio Tietê ou em qualquer outro rio por aí. Não queremos ver um pingo de água contaminada com sangue. Seria nojento. Obrigada. ;D
Afinal de contas, nós sempre estaremos de volta... sempre vai haver algum dia em que nos lembraremos de escrever aqui, mesmo que seja somente depois de receber uma ligação do FBI questionando se sabemos algo sobre brochoves e sobre possíveis tentativas de suicídio sucessivas nessa pacata cidade interiorana que chamamos Bauru ( sim, o nome do sanduíche xD ).

Vim aqui oje ( sem H, pq não estou a fim de colocar o H na frente do "oje") pra dizer sobre o amanã ( é, eu encanei com o H sim.) Bom, acontece que esses dias andei pensando seriamente e resolvi inserir muitas atividades na minha rotina. Nao atividades do tipo que a gente tem uma mensalidade a pagar, e que fazemos ums ou duas vezes por semana numa escola, academia ou seja lá o que for. Não. Nada disso. Estou falando de simples atividades, coisas simples, que poderíamos fazer no trajeto de carro que fazemos todos os dias para algum determinado local. O que acontece é que num momento como esse, as pessoas parece que desligam o cérebro ou então ficam pensando no que vão fazer oje no tal lugar para onde estão indo... Sei lá. Acho que ninguém realmente liga para o caminho, mas só para o destino. E isso não é tão legal assim. Eu percebi que eu mesma não notava coisas óbvias em volta, coisas que eu já devia ter notado a muito tempo se prestasse o mínimo de atenção. Então comecei a prestar mais atenção a esses detalhes. Ver aquela pessoa que todos os dias você vê entrando no estabelecimento onde trabalha, inventar um nome pra ela e começar a inventar uma história, como se ela fosse um personagem, fruto da sua imaginação. Notar as árvores, perceber quando suas folhas caem, observar o céu, prever a temperatura, ver coisas a partir do formato das nuvens, Ver que naceu uma flor no jardim da casa vizinha, tentar encontrar desenhos nas estrelas, apreciar o pôr-do-sol, ouvir o som da chuva... Fazer coisas loucas, que parecem não fazer a menor diferença na vida de alguém. Hoje, as pessoas são muito preocupadas com resultados finais e não curtem todo o caminho percorrido. Vivem numa correria absurda, não se dão o direito de viver, se é que sabem como se faz isso. Para as mesmas, a vida limita-se às obrigações, aos destinos, ao final de cada coisa. Por que somos tão interessados na conclusão das coisas a ponto de esquecermo-nos de aproveitar o que há de bom em chegar até ela? Muita gente trabalha para receber o salário todo mês, e não pelo prazer de trabalhar. Perde seu tempo apenas pensando no "feliz"momento em que receberá o dinheiro por seu trabalho. E quantas coisas boas poderia ter feito durante todo o mês para tornar o trabalho algo divertido, prazeroso... Mas NÃO, não fez. Só quis pensar no final, no final e no final. Os adolescentes, querendo logo terminar a escola, vão passando os anos apenas objetivando acabar com isso tudo e não aproveitam todas as coisas que poderiam fazer de bom que num futuro próximo já não mais será possível...
Que idéia é essa de futuro que temos? Se formos pensar só no que vamos fazer amanhã, nunca faremos nada hoje. Afinal de contas, futuro é o que virá, ou estou enganada? Ontem pensávamos no que iríamos fazer hoje... e hoje? pensamos no que vamos fazer amanhã... mas sabemos que no fim, amanhã vamos acabar pensando no que vamos fazer depois de amanhã e assim vai... até que um dia a gente não pode mais pensar em nada e simplesmente passamos a vida pensando, e não vivendo. Só tivemos tempo para pensar, vida mesmo, esquecemos de ter.
Se eu falar pra alguém parar um dia e deitar no chão num lugar a céu aberto só para ficar levando aquele ventinho e observando as nuvens, talvez a pessoa aceite, ache uma idéia fantástica e até experimente fazer isso. Ou talvez a pessoa simplesmente comece a rir e a justificar sua falta de tempo. Pois eu acho é que esse último não sabe viver. Não sabe aproveitar plenamente o que Deus nos deu de presente.







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